Neste Blog contarei a história da minha vida que será publica também em forma de livro em breve... espero que interece todos, e possa servir como experiência de vida o lição para alguem ...
Amor eu te amo...
Paulo Sérgio Adolfo
sábado, 15 de maio de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Uma Lição
Câncer não é o fim, mas o inicio de uma...
Segunda Chance.
Meu nome é Paulo Sérgio Adolfo e hoje tenho 21 anos, mas a minha historia começa em 24 de março de 1989, bom a principio eu sempre fui uma criança saudável, alegre, e feliz, mas em 1994 após um chute de uma vaca eu fui hospitalizado, e depois de algum tempo minha mãe e meus avós perceberão que minha barriga estava crescendo em um ritmo acelerado e sem parar, foi ai que minhas necessidades fisiológicas pararam de funcionar e não conseguindo ir mais ao banheiro fui levado novamente ao hospital.
O médico pediu uma ultrassonografia onde foi constatado que havia uma grande massa de conteúdo desconhecido que cobria grande parte do intestino e a bexiga. Mas creio eu que como ele era um médico com pouca experiência, tentou fazer dreno utilizando uma sonda, pois dizia que eu estava com infecção na bexiga tentou por varias vezes, mas o que conseguiu retirar foi apenas sangue foram momentos de muita dor e sofrimento, mas eu nem sabia que o sofrimento estava apenas começando. Ai o médico resolveu chamar um especialista em bexiga o doutor Bargue que por sua vez chamou o doutor Amilton e os dois juntos fizeram novos exames e descobriram que se tratava de um Tumor no intestino e bexiga.
Posteriormente fui submetido à minha primeira cirurgia, onde foi retirado um Tumor de mais ou menos 1kg e meio juntamente com metade da Bexiga e boa parte do intestino, ai foi mandado um pequeno pedaço do tumor para o Hospital Erasto Gaertner na cidade de Curitiba para fazer uma biópsia onde foi constatado que meu câncer era maligno e chamava - se rabneusarcoma (câncer de musculo). Após essa cirurgia minhas dores eram intensas e muito frequentes, chegava muitas vezes a gritar na cama do hospital e tinha que tomar varias dozes de morfina para que passasse minhas dores.
Então comecei meu tratamento no hospital de Erasto Gaertner de Curitiba em agosto de 1995, mas anteriormente quando eu fui operado pela primeira vez depois de ser retirado o tumor foram identificados vários focos de pequenos tumores que tinham o tamanho semelhante a um grão de arroz e em quinze dias quando iniciei o tratamento em Curitiba, aqueles mesmos focos estavam com o tamanho de um ovo. Tive que fazer as primeiras seções de quimioterapia, que eram extremamente “ruins”, não conseguia me alimentar direito, tinha náuseas com muita frequência e emagreci muito. Os médicos diziam que eu teria no máximo um mês de vida e que se caso conseguisse passar da primeira parte do tratamento as próximas seções de quimioterapia seriam bem pior, pois já não teria tanta imunidade ao tratamento e ficaria cada vez mais debilitado. Mas pela graça de DEUS consegui passar da primeira fase do tratamento, eu era uma criança com apenas cinco anos e não imaginava o que estava acontecendo. E a intensidade do tratamento só aumentava comecei a perder o cabelo, e devido à quimioterapia minhas veias estavam muito fracas e finas e tive de fazer um implante de um cateter no lado esquerdo do meu peito para poder tomar a medicação, mas ele infeccionou e tive que retirar e coloca-lo do outro lado do peito, ai sim retornei ao tratamento que era tão importante, pois parecia que não estava dando resultado já que teria que fazer nova cirurgia. “Às vezes eu escutava minha mãe chorando ao lado da minha cama à noite e sem saber direito o que estava acontecendo falava para ela ficar calma que logo estaríamos em casa”.
Mas para uma criança de cinco anos um hospital não é um lugar adequado, mas eu gostava de ficar lá, pois era onde eu era mimado e bem cuidado sentia que as pessoas queria saber, mas de mim já que na minha casa não era assim, e então comecei a ter problemas psicológicos tinha febres altíssimas e sem explicação, e cada vez que ganha alta não dava uma semana em casa que tinha que voltar correndo para o hospital por que estava com febre alta, e quando chegava ao hospital logo ficava bem. Minhas únicas distrações eram uma escolinha, umas balanças e as festas de natal e pascoa eu tinha que passar as datas festivas lá por que ainda tinha que fazer o tratamento, mas apesar de todo o sofrimento era esses poucos momentos que alegravam as mães e todas as crianças que lá estavam eram essas festas que faziam nós esquecermos por que estávamos ali. Eu tinha muito medo de morrer, pois teve uma época que teve um surto de mortes e tinha eu e, mais umas 100 crianças no hospital e foi morrendo um a um então ficava perguntando para minha mãe quando seria minha vez já que estava vendo que todos meus companheiros estavam se indo. Mas com todo esforço dos médicos foi estabilizado a situação de todos, comecei uma segunda parte do tratamento com seções mais fortes de quimioterapia onde praticamente teria que morar no hospital, mas encontrei alguns amigos que também estavam passando por algo parecido e conseguia me sentir em comum, familiarizado e com menos medo de ficar naquele lugar.
CONTINUA...
Segunda Chance.
Meu nome é Paulo Sérgio Adolfo e hoje tenho 21 anos, mas a minha historia começa em 24 de março de 1989, bom a principio eu sempre fui uma criança saudável, alegre, e feliz, mas em 1994 após um chute de uma vaca eu fui hospitalizado, e depois de algum tempo minha mãe e meus avós perceberão que minha barriga estava crescendo em um ritmo acelerado e sem parar, foi ai que minhas necessidades fisiológicas pararam de funcionar e não conseguindo ir mais ao banheiro fui levado novamente ao hospital.
O médico pediu uma ultrassonografia onde foi constatado que havia uma grande massa de conteúdo desconhecido que cobria grande parte do intestino e a bexiga. Mas creio eu que como ele era um médico com pouca experiência, tentou fazer dreno utilizando uma sonda, pois dizia que eu estava com infecção na bexiga tentou por varias vezes, mas o que conseguiu retirar foi apenas sangue foram momentos de muita dor e sofrimento, mas eu nem sabia que o sofrimento estava apenas começando. Ai o médico resolveu chamar um especialista em bexiga o doutor Bargue que por sua vez chamou o doutor Amilton e os dois juntos fizeram novos exames e descobriram que se tratava de um Tumor no intestino e bexiga.
Posteriormente fui submetido à minha primeira cirurgia, onde foi retirado um Tumor de mais ou menos 1kg e meio juntamente com metade da Bexiga e boa parte do intestino, ai foi mandado um pequeno pedaço do tumor para o Hospital Erasto Gaertner na cidade de Curitiba para fazer uma biópsia onde foi constatado que meu câncer era maligno e chamava - se rabneusarcoma (câncer de musculo). Após essa cirurgia minhas dores eram intensas e muito frequentes, chegava muitas vezes a gritar na cama do hospital e tinha que tomar varias dozes de morfina para que passasse minhas dores.
Então comecei meu tratamento no hospital de Erasto Gaertner de Curitiba em agosto de 1995, mas anteriormente quando eu fui operado pela primeira vez depois de ser retirado o tumor foram identificados vários focos de pequenos tumores que tinham o tamanho semelhante a um grão de arroz e em quinze dias quando iniciei o tratamento em Curitiba, aqueles mesmos focos estavam com o tamanho de um ovo. Tive que fazer as primeiras seções de quimioterapia, que eram extremamente “ruins”, não conseguia me alimentar direito, tinha náuseas com muita frequência e emagreci muito. Os médicos diziam que eu teria no máximo um mês de vida e que se caso conseguisse passar da primeira parte do tratamento as próximas seções de quimioterapia seriam bem pior, pois já não teria tanta imunidade ao tratamento e ficaria cada vez mais debilitado. Mas pela graça de DEUS consegui passar da primeira fase do tratamento, eu era uma criança com apenas cinco anos e não imaginava o que estava acontecendo. E a intensidade do tratamento só aumentava comecei a perder o cabelo, e devido à quimioterapia minhas veias estavam muito fracas e finas e tive de fazer um implante de um cateter no lado esquerdo do meu peito para poder tomar a medicação, mas ele infeccionou e tive que retirar e coloca-lo do outro lado do peito, ai sim retornei ao tratamento que era tão importante, pois parecia que não estava dando resultado já que teria que fazer nova cirurgia. “Às vezes eu escutava minha mãe chorando ao lado da minha cama à noite e sem saber direito o que estava acontecendo falava para ela ficar calma que logo estaríamos em casa”.
Mas para uma criança de cinco anos um hospital não é um lugar adequado, mas eu gostava de ficar lá, pois era onde eu era mimado e bem cuidado sentia que as pessoas queria saber, mas de mim já que na minha casa não era assim, e então comecei a ter problemas psicológicos tinha febres altíssimas e sem explicação, e cada vez que ganha alta não dava uma semana em casa que tinha que voltar correndo para o hospital por que estava com febre alta, e quando chegava ao hospital logo ficava bem. Minhas únicas distrações eram uma escolinha, umas balanças e as festas de natal e pascoa eu tinha que passar as datas festivas lá por que ainda tinha que fazer o tratamento, mas apesar de todo o sofrimento era esses poucos momentos que alegravam as mães e todas as crianças que lá estavam eram essas festas que faziam nós esquecermos por que estávamos ali. Eu tinha muito medo de morrer, pois teve uma época que teve um surto de mortes e tinha eu e, mais umas 100 crianças no hospital e foi morrendo um a um então ficava perguntando para minha mãe quando seria minha vez já que estava vendo que todos meus companheiros estavam se indo. Mas com todo esforço dos médicos foi estabilizado a situação de todos, comecei uma segunda parte do tratamento com seções mais fortes de quimioterapia onde praticamente teria que morar no hospital, mas encontrei alguns amigos que também estavam passando por algo parecido e conseguia me sentir em comum, familiarizado e com menos medo de ficar naquele lugar.
CONTINUA...
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Nada é impossivel pra Deus
Cancer infantil.
Tipos de câncer - Infantil
Estima-se que acima de 70% das crianças acometidas de câncer podem ser curadas, se diagnosticadas. A maioria dessas crianças terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.
As neoplasias mais freqüentes na infância são as leucemias (componentes celulares do sangue), tumores do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático). Também acometem crianças o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, freqüentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (tumor da retina do olho), tumor germinativo (tumor das células que vão dar origem às gônadas), osteossarcoma (tumor ósseo), sarcomas (tumores de partes moles).
Os sinais e sintomas não são necessariamente específicos e, não raras vezes, a criança ou o jovem podem ter o seu estado geral de saúde ainda em razoáveis condições, no início da doença.
É muito importante estar atento a algumas formas de apresentação dos tumores da infância.
• Nas leucemias, pela invasão da medula óssea por células anormais, a criança se torna suscetível a infecções, pode ficar pálida, ter sangramentos e sentir dores ósseas.
• No retinoblastoma, um sinal importante de manifestação é o chamado "reflexo do olho do gato", que é o embranquecimento da pupila quando exposta à luz. Pode se apresentar, também, através de fotofobia ou estrabismo. Geralmente acomete crianças antes dos três anos de idade. Hoje a pesquisa desse reflexo poderá ser feita desde a fase de recém-nascido.
• Algumas vezes, os pais notam um aumento do volume ou uma massa no abdomen, podendo tratar-se nesse caso, também, de um tumor de Wilms ou neuroblastoma.
• Tumores sólidos podem se manifestar pela formação de massa, podendo ser visíveis ou não e causar dor nos membros, sintoma, por exemplo, freqüente no osteossarcoma (tumor no osso em crescimento), mais comum em adolescentes.
• Tumor de sistema nervoso central tem como sintomas dor de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações de comportamento e paralisia de nervos.
É importante que os pais estejam alertas para o fato de que a criança não inventa sintomas e que ao sinal de alguma anormalidade, levem seus filhos ao pediatra para avaliação. É igualmente relevante saber que, na maioria das vezes, esses sintomas estão relacionados a doenças comuns na infância. Mas isto não deve ser motivo para que a visita ao médico seja descartada.
Tão importante quanto o tratamento do câncer em si, é a atenção dada aos aspectos sociais da doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção integral, inseridos no seu contexto familiar. A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente. Neste sentido, não deve faltar ao paciente e à sua família, desde o início do tratamento, o suporte psicossocial necessário, o que envolve o comprometimento de uma equipe multiprofissional e a relação com diferentes setores da sociedade, envolvidos no apoio às famílias e à saúde de crianças e jovens.
Mudanças de atitudes, hábitos ou disposição nas crianças, geralmente devem ser investigados.
Os cânceres infantis, quando no início, são facilmente confundidos com patologias menores, comuns em crianças. A presença de gânglios, por exemplo, pode denunciar um linfoma ou leucemia: a barriguinha volumosa pode indicar, ao invés de uma verminose, a presença de tumor no rim ou alças intestinais; enquanto dores de cabeça, inchaços ou distúrbios de visão prolongados, também podem sinalizar algum tipo de câncer.
Entre os cânceres mais comuns entre as crianças estão as leucemias, os linfomas e os tumores do sistema nervoso central. Nas crianças, se compararmos com os adultos, a doença apresenta uma evolução mais rápida e na maioria dos casos, uma localização mais profunda no organismo.
O tratamento é muito eficaz, pois o câncer infantil é muito mais sensível à quimioterapia. Este método age eficazmente sobre as células em divisão, sendo indicado para cerca de 65% dos casos. A quimioterapia pode ser associada, também à cirurgia. Em alguns casos, entretanto, a melhor terapia é a radioterapia.
Outra forma de combate ao câncer infantil é o transplante de medula óssea. Esse método permite que se possa usar altas doses de quimioterapia.
A recuperação da medula pode ser feita através de transplante usando as células da medula óssea do próprio paciente ou obtendo-as no sangue periférico; ou a partir de doadores. Esses métodos podem beneficiar pacientes que são muito difíceis de serem curados pela quimioterapia convencional.
Na criança existem poucos fatores de risco conhecidos associados a tumores. Em alguns tipos há uma associação com infecções por vírus e outros podem estar ligados a uma predisposição familiar.
Todavia a maioria dos casos de câncer na infância não tem causa conhecida. Provavelmente vários componentes estão associados ao aparecimento do tumor, como predisposição genética, infecções, exposição a fatores externos como alimentação e outros. Algumas crianças podem nascer com a doença.
Por causa disto, não se fala em prevenção do câncer infantil e sim em diagnóstico precoce para que o tratamento seja iniciado o mais breve possível.
Cancer como Previnir... Nunca é Tarde Pra começar a se Preocupar com a sua Vida...
Como Prevenir
•Pare de fumar, essa é a dica mais importante para se prevenir contra o câncer;
•Uma alimentação saudável pode reduzir os riscos de câncer, em pelo menos 40%. Coma mais frutas, legumes, verduras, cereais e menos alimentos gordurosos, salgados e enlatados. Sua dieta diária deve conter, pelo menos, cinco porções de frutas, verduras e legumes. Dê preferência às gorduras de origem vegetal como o azeite extra-virgem, óleo de soja e de girassol, entre outros, lembrando sempre que não devem ser expostas a altas temperaturas. Procure evitar as gorduras de origem animal (leite e derivados, carne de porco, carne vermelha, pele de frango etc.) e algumas gorduras vegetais como margarinas e gordura vegetal hidrogenada;
•Evite ou limite a ingestão de bebidas alcóolicas;
•É aconselhável que homens entre 50 e 70 anos, durante uma consulta médica, orientem-se sobre a necessidade de investigação do câncer de próstata;
•Os homens, acima de 45 anos, com histórico familiar de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos, devem realizar consulta médica para investigação de câncer de próstata;
•As mulheres, com 40 anos ou mais, precisam fazer o exame clínico das mamas anualmente. Além disso, toda mulher, entre 50 e 69 anos, deve realizar uma mamografia a cada dois anos. Quem tem caso de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha etc., diagnosticados antes dos 50 anos) ou aquelas que tiveram câncer de ovário ou câncer em uma das mamas, em qualquer idade, necessitam executar o exame clínico e a mamografia a partir dos 35 anos de idade, anualmente;
•As mulheres devem realizar exame preventivo ginecológico;
•É recomendável que mulheres e homens, com 50 anos ou mais, façam exame de sangue oculto nas fezes, a cada ano (preferencialmente) ou a cada dois anos;
•No lazer, evite exposições prolongadas ao sol, entre 10 horas e 16 horas, e use sempre proteção adequada como chapéu, barraca e filtro solar. Se você se expõe ao sol, durante a jornada de trabalho, procure usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida;
•Realize diariamente a higiene oral (escovação) e consulte o dentista regularmente;
•Faça exercícios físicos regularmente.